No
final da ultima postagem o Dr.Gomide me questionou por não tentar
explicar a sociedade o que é a Ciência Aieme e apesar de não ser
ouvido nem pela mídia, nem pelas autoridades eu deveria insistir.
Como resposta expliquei a ele que havia tentado várias e várias
vezes, mais como as tentativas foram enormes frustrações para a
minha pessoa e para não me desgastar, resolvi me dedicar a editar
através da Internet a Ciência Oaieme e seus sistemas e cuidar da
manutenção, revisões e os aprimoramentos possíveis a Ciência
Aieme e isso me consome a minha jornada de trabalho diário. Acho que
tenho que me preocupar com aqueles que visitam o Site e o Blog
periodicamente e devem estar estudando e pesquisando a partir de seus
interesses ou questionamentos. Ele me escutou em silêncio e depois
de algum tempo coçando sua branca barba falou:
-
Estou com você. Devemos dar atenção aos interessados e não aos
indiferentes.
A
conversa estava animada mais o Dr. Roberto interviu:
-
Gente já se faz tarde e amanhã temos que treinar o ritual é melhor
encerrarmos o contato. JB aguarde ainda hoje o contato de Celso ou da
Sheylla.
-
Então até breve, vamos sair do ar.
Saímos
do ar mais Theu fez um comentário.
-
Este trágico evento da escola lhe deixa um bocado aborrecido. Cmte.
-
Sim Theu e muito ainda mais que, todas as pessoas da área de
educação a quem mostrei ou falei da Ciência Aieme fizeram pouco
caso do Método e até me trataram com certo desdém.
-
Compreendo Cmte e em sendo assim não perca tempo em tentar
contatá-los uma outra vez. Até amanhã.
-
Até amanhã Theu.
Eram
mais de uma hora da manhã e a noite continuava bastante quente como
ouvi risadas e vozes vindas do quintal de Elenice gritei para ela que
iria até lá. Ela sempre com seu ar brincalhão respondeu:
-Já
chegou?
Fui
lá e acertei com ela para ficar com a Mãe dois dias. Tudo acertado
voltei para casa e depois de um bom banho com a água do poço
artesiano me recolhi. Estava quase a conciliar o sono quando o
celular foi acionado. Era o Celso.
-
Desculpe JB mais tivemos vários contratempos e nos atrasamos.
Podemos apanhar você as nove?
-
Combinado. Estarei aguardando.
-
Até amanhã. Desligo.
No
dia seguinte Elenice chegou cedo e como ela já estava a par dos
procedimentos da casa, fui me arrumar. Eram quase oito e meia quando
Celso e Sheylla chegaram. Entraram foram cumprimentar a Mãe e depois
de um breve papo com ela partimos. Durante o trajeto quase não
falamos até quando Sheylla me ofereceu jornais do dia. Não quis nem
olhar para eles.
-
Não é de estranhar que você não queira ler os jornais. Só editam
notícias ruins e manchetes de baixo nível.
-
Existem notícias boas mais elas não interessam ao sistema que sejam
publicadas. As noticias boas alegram e fortalecem as pessoas. As
ruins as dividem assim como as colocam em pânico coletivo e
enfraquecidas tanto moral como espiritualmente. Aí o diabo toma
conta de tudo e o resto você sabe como é e como fica.
-
Um dia isto terá um fim JB.
-
Chegamos gente. Informou Celso.
Saltamos
do carro e depois de Celso dar as chaves do mesmo a um senhor
entramos no aeroporto e fomos direto para o hangar onde um Phenom 300
– Embraer nos esperava já de motores acionados. Da porta, uma
jovem simpática acenou com os braços e Sheylla indagou.
-
Estamos no horário ou atrasados?
-
Não Sheylla. Até adiantados.
Entramos
no avião e nos instalamos nas confortáveis poltronas, a moça
fechou a porta e depois de alguns procedimentos de rotina fez um
sinal de positivo para o piloto. Depois de um rápido diálogo com a
torre de controle, a aeronave começou a taxiar na pista. A moça
sempre sorrindo nos serviu um suco de abacaxi e explicou que
realizaríamos duas paradas, uma em Salvador e outra em Recife para
recebermos encomendas da Molécula. Adormeci e só acordei em
Salvador como chovia o avião taxiou até a entrada de um hangar e
rápidos dois senhores entregaram malotes e após alguns minutos
partimos. Em Recife os procedimentos foram os mesmos. O voo
transcorria tranquilo. Conversávamos sobre vários assuntos quando
já a uma meia hora da Molécula I – Canudos o pequeno avião
começou a vibrar e a demonstrar que algo estava interferindo no seu
desempenho. O piloto demonstrando apreensão falou:
-
Olha gente. Não há nada de errado com o avião, porém algo o está
afetando. Estes aviões são altamente seguros e versáteis. Não sei
e nem imagino o que possa ser. Parece que algo ou alguém está
tentando fazer com que o avião emborque. Ponham os cintos e seja o
que Deus quiser.
Colocamos
os cintos e durante uns quinze minutos ficamos tensos na expectativa
dos acontecimentos, porém como não aconteceu mais nada, respiramos
aliviados. Quando estávamos discutindo o que poderia ter acontecido,
uma pequena esfera lilás e translúcida apareceu no centro da cabine
a uma altura de mais ou menos uma pessoa para surpresa de todos.
-Nossa. Ele é um etesinho. Mais como ele entrou nesta bolha?
-
Caramba. JB. Ele não é seu amigo? Indagou Sheylla.
-
Olá Cmte Jotha. Olá pessoal. Eu sou Dhoren e responsável pela
segurança do Cmte. Esta é uma sonda telexiônica unidimensional e
está conectada a aura do Cmte. O que houve é que o comandante de
uma nave furtiva chinesa resolveu fazer uma brincadeira de mau gosto
realizando voos rasantes por cima do Phenom de vocês mais como
colocamos o Phenom dentro de uma bolha telexiônica unidimensional, o
avião chinês não pode detectar vocês. Eles estão pensando que o
Phenom caiu, por isso, estão voando em círculos tentando
encontrá-los. Devido aos voos de reconhecimento praticado por eles
sobre a Molécula I – Canudos o Cmte Rudron já veio para cá e
está aguardando ordens de procedimento. Ele sugere dar um pequeno
susto nos chineses. Autoriza isto Cmte?
-
Um pequeno susto não, mais um sustinho mais forte, mais que seja bem
dado.
-
Tudo bem Cmte. Prossigam normalmente para a Molécula. Ainda restam
vinte minutos de voo. Pela sonda vocês podem assistir o tal
sustinho. A nave do Cmte Rudron vai se transformar em um Phenom 300 virtual e perseguir os chineses com raios mais os raios serão
inofensivos.
Dizendo
isto Dhoren saiu de cena e toda a região apareceu inclusive a
aeronave chinesa voando abaixo das nuvens.
-
Nossa! Ets, Óvnis, aviões invisíveis, raios. Que barato! Exclamava
a moça sacudindo Sheylla.
Todos
observavam a pequena sonda à espera do que poderia acontecer. De
repente saindo de dentro de uma nuvem um Phenom 300 começou a
disparar raios na direção do avião furtivo. O avião fez várias
manobras tentando ficar numa posição em que pudesse atingir o
Phenom 300 com sua artilharia. Não obtendo êxito, disparou um
pequeno míssel inteligente mais o Phenom 300 o explodiu assim que
foi disparado. Naturalmente o pessoal de bordo sentindo que o inimigo
era a sua altura deram uma guinada rumo ao Este a toda velocidade. O
Phenom 300 continuou a perseguição, disparando de vez em quando
raios na direção do avião furtivo e só parou pelo que entendemos
quando eles passaram das duzentas milhas marítimas no Atlântico.
-
Pronto Cmte. Tarefa concluída vamos sair do ar. Mais alguma coisa?
-
Não Dhoren mais amanhã estejam atentos, será o dia do ritual de
expulsão dos espiões.
-
Pessoal vamos aterrizar. Fiquem sentados. Poxa, mais que viagem!
Exclamou o piloto.
No
hangar, um carro nos esperava e enquanto Sheylla abraçava a
motorista nos instalamos. Elas pareciam se conhecer a muito tempo,
pois foi preciso o Celso chamar a atenção sobre o horário para
elas entrarem no carro. A motorista era uma indiazinha sorridente e
Sheylla fez questão de nos apresentar elogiando seus dotes.
-JB
e Celso, Maria Rita é uma indiazinha Fulni-Ó e uma de nossas
promessas no mundo da Física.
-
Mais ela não é motorista? Indaguei meio arrependido com a pergunta.
-
Sim. No seu mundo isto seria anormal mais nas Moléculas isto faz
parte do dia a dia de todos. Dos vinte aos trinta anos todos obedecem
a uma escala de prestação de serviços relevantes que vão desde
lavar banheiros a capinar ou desde lavar louça nas cozinhas a lavar
roupas. E até hoje nunca houve reclamações ou insubordinações.
-
Senhor, ouvi falar que o sistema de educação da Molécula está
montando um projeto que visa editar um dicionário onde todas as
línguas indígenas e a brasileira vão ser seu conteúdo. Isto é
verdade? A nossa também está incluída?
-
Claro que sim, pois temos a pretensão de salvar todas na sua pureza
de teor e forma. Este projeto demandará muito tempo e pesquisa mais
é um objetivo educacional e cultural da Molécula em caráter
irreversível.
-
Que bom! Exclamou a indiazinha.
A
conversa estava interessante mais como chegáramos à portaria do
hotel nos despedimos das moças e já no apartamento Celso foi dando
as orientações para o resto do dia.
-
JB vou pedir para trazerem duas refeições de verão. São três
horas da tarde e precisamos descansar. As seis temos treinamento de
ritual e logo em seguida teremos que nos encontrar com a equipe do
Dr. Rubens. Um grupo de professores e alunos do fundamental estarão
presentes.
De
imediato pelo celular Celso pediu as refeições e eu fui tomar um
banho. Quando saí do banho as refeições chegaram e tive que
atender a entrega, pois Celso cantarolando ainda estava na ducha.
Esperei que ele sentasse à mesa e almoçamos em seguida, recolhi-me
a uma gostosa rede e adormeci. Só acordei quando Celso apavorado
sacudia a rede.
-
JB estamos em cima da hora. Só faltam quinze minutos para o
treinamento começar e ainda estamos aqui.
Rápido
vesti-me enquanto Celso procurava seus óculos.
-
Vamos pelo elevador de serviço. É mais rápido.
Quando
chegamos a calçada um dos espiões, um chinês, parou Celso para
perguntar algo. Celso na impaciência respondia entre os dentes. Um
pouco distante ainda escutei o chinês reclamar: -Pôxa!Que má
educação deste rapaz!
Chegamos
ao edifício onde se daria o treinamento e subimos as escadas
correndo. Ao entrarmos na sala o Dr. Roberto sorrindo falou:
-
Para que esta correria Celso? De qualquer maneira nós esperaríamos
vocês. Amanhã é que não pode haver atrasos.
O
Dr. Gomide indicou os lugares onde deveríamos sentar e o treinamento
começou. Conseguimos realizar três treinamentos no espaço de
trinta minutos e como se deu tudo como certo os trabalhos foram
encerrados.
Despedimo-nos
dos presentes e por sugestão da Sheylla fomos assistir um torneio de
vôlei em um sofisticado e amplo ginásio. Já íamos entrando nas
dependências do ginásio quando Celso exclamou:
-
Caramba. Sheylla nós temos que ir à reunião proposta pelo Dr.
Rubens. Sua equipe, professores e alunos estão a nossa espera. Ainda
bem que estamos dentro do horário.
Dizendo
isso Celso fez sinal para que atravessássemos a rua.
-
Não é o prédio da esquerda Celso, é o da direita gritou nervosa
Sheylla.
Quando
íamos entrando no saguão pude ler uma placa a direita da entrada:
Centro de Pesquisas Avançadas - Educação e Cultura.
Dois
jovens se aproximaram sorridentes e nos convidaram a entrar no
elevador.
-
Todos já estão no salão de Conferências e as crianças estão
ansiosas por conhecê-lo Sr. JB.
Respondi
que era uma honra está ali e em fazer contato com todos.
O
elevador parou e nos dirigimos para o salão e nele fomos diretos
para a mesa. Depois das devidas apresentações o Dr. Rubens anunciou
que iríamos assistir uma apresentação de um vídeo concernente ao
emprego do Acelerador Intelectual na sala de aula e em seguida eu
responderia a uma bateria de perguntas e finalmente para terminar
daria uma palestra rápida.
As
luzes se apagaram e o vídeo foi apresentado. Cenas dos primeiros
contatos das crianças com o Acelerador Intelectual, suas pesquisas,
seus estudos e seus momentos onde o debate sobre assuntos vários
norteou as aulas. Em um gráfico específico se demonstrou o avanço
inconteste dos alunos e seu aproveitamento escolar.
Fiquei
feliz com o vídeo, respondi um montão de perguntas e após realizar
uma pequena palestra o Dr. Rubens ia dar o encontro como encerrado
quando fomos surpreendidos por uma aluna:
-
Sr. JB será que o Senhor podia da uma lidinha neste resultado que
elaborei e dar um autógrafozinho no meu caderno?
Não
pude dizer que não me sentei e calmamente li o teor e forma de seu
trabalho em seguida levantei-me e abracei-a. O teor e forma de seu
trabalho era este;
O
MESTRE
Se
ser só em ermo e reto setor é ter sorte, este mestre tem. E se em
esmero oro e o som e o tom é em ré, temo e me tremo; me remoi o
ser, tese, teores e termos este mote: O MESTRE.
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o esmero, o RETO METRO, teor, tese e termos em RETO SETOR. Se és
RETO MESTRE e se tem tese, teor e termos e em RETO SETOR é só
esmero, o SÓTER MESTRE te some o RETO METRO e sorte te é mero mote.
Se
és mestre em esmo, se és só tese e se treme em meros termos, és
só o resto em RETO SETOR e o temor te mostre o ermo e estremo setor
morte.
Se és RETO MESTRE e és teso, ore. E o SÓTER MESTRE te some sorte,
tese, teor e termos em RETO SETOR.
Se
és mero mestre em esmo, o RETO METRO te tese, te tose e te tome em
rés, sorte, tese, teores e termos em RETO SETOR.
No
temor, orem o RETO MESTRE e o mestre em esmo sem meros termos. E só
ores em RETO SETOR e o RETO MOTE é este: SER MESTRE É SER RETO, TER
TESE, TEORES, TERMOS E ESMERO!!!
Pacientemente
li o trabalho de cada um e não deixei de parabenizar um por um. Que
maravilha, eles dominaram a Ciência Aieme e seus Métodos!
****
O olho que dizem que tudo vê, olha o Mundo e não me enxerga
pois no Ontem não era, no Hoje não é e no Amanhã nunca será. No
entanto Eu olho o Mundo e o olho que dizem que tudo vê: Eu o vejo e
o enxergo pois no Ontem Eu era, no Hoje Eu sou e no Amanhã sempre
serei porquê na Eternidade das Eternidades, Sou Um de D*E*U*S*.
****
Eu vim, vi e venci e nem “eles” me viram nem tu me
viste.
****
Um abraço a todos, até o próximo artigo e Inté.
****
Independência ou Sorte. O Aedo do Sertão
**** Fim.
**** Fim.
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