terça-feira, 30 de junho de 2015

PNE-O repto I

Por JB da Silva
A Elite manda, o Político administra, o Militar garante, o Econômico financia, o Religioso consola e o Povo executa. É assim o esquema que embasa as ações em qualquer um dos Três Processos Civilizatórios que mesmo sendo conflitantes, em alguns momentos, interagem entre si para que um confronto direto não aconteça entre eles. Ficando a cargo das nações satélites à eles, as guerras, disputas, acordos bilaterais e até mesmo as ações de cunho terrorista.
Há de se convir que a Realesa Na Terra apesar de tender para o Processo Civilizatório Ocidental de fato também influi pelo menos politicamente, por trás dos bastidores dos outros dois Processos Civilizatórios por ter um número maior de “colaboradores” tanto nos meios legais a nível de governos quanto nos meios ilegais de qualquer nação a nível de máfias.
É necessário que se entenda que o Processo Russo Chinês e o Islâmico estão em fase de deslanche mais o Processo Civilizatório Ocidental já está pronto e em ação mais não devemos menospresar os outros dois pois os três mantêm nas malhas de suas redes, toda a Humanidade.
Tendo consciência disso, você que faz parte da classe média ou apenas é um cidadão comum do Povo de qualquer País deve através de sua conduta pessoal desmantelar este Tripé Satânico ou seu futuro será o de um “robô serviçal” que quando não mais puder servir será transformado em ração para alimentar os “robôs” em atividade.
Os filmes de ficção científica em muitos casos, são proféticos e denunciam um futuro provável a partir de algo como a Matrix, a Nova Ordem Mundial.
Os alicerces da Nova Ordem Mundial é a Globalização cuja tutela é disputada pelos três Processos Civilizatórios e a partir do Processo Civilizatório Ocidental a Globalização através da ONU, FMI e Banco Mundial agem da seguinte forma tendo como exemplo a América Latina e o Brasil sua referência maior.

E e os objetivos são:
Descaracterizar o Idioma da nação alvo retirando dos dicionários paulatinamente a cada edição, palavras nativas para facilitar a “inglesificação” da linguagem usada no dia a dia. Somado a isso a nível de Brasil ainda existe o trabalho da “mídia” que usa descaradamente “frases feitas” em inglês nas suas propagandas de produtos e anúncios de eventos e a nossa industria nacional comete o mesmo pecado. O estudo de outras línguas é saudável mais se deixar dominar através de um outro idioma ou cultura é inaceitável.
Destroçar paulatinamente a escola pública da nação alvo impondo conteúdos didáticos pedagógicos previamente elaborados e de interesses da Globalização não permitindo aos educadores inovações ou distorções dos mesmos.
Implantar programas de educação a nível nacional mais permitindo a cada região ou município determinar a sua política educacional própria o que virá a esfacelar a Universalidade da Unidade Nacional a nível de Cidadania, Cultura, Educação, Tradição e Costumes. Cidadania é o rosto, Cultura é o caráter, Educação é a alma, Tradição é seu histórico e Costume são as ações do corpo ativo da Nação.
Nos anos 70 do Século passado os finlandeses resolveram implantar o Sistema Pedagógico Unificado de 1ª a 9ª série que não permite linhas diferentes ou modos diferentes de se ensinar e isso levou a Finlândia a ocupar há décadas os mais altos postos de avaliação escolar no planeta o que veio a consolidar a posição da Finlândia como nação independente e próspera no Concerto das Nações.
Só podemos entender uma Pátria como Nação independente quando o pensamento, as ações, as metas, o comportamento e objetivos de seus cidadãos estiverem UNIVERSALMENTE harmonizados entre si e foi exatamente isso que ocorreu na Finlândia a nível de Educação que gerou uma independência Social e Política ao país. Logo, podemos deduzir que a Finlândia não será um peixe indefeso nas redes da Globalização.
Descaracterizar o professor banalizando a sua imagem como educador ou educadora. No Brasil isso é feito quando os alunos ao falar com o educador o chama de de Tio ou Tia.
Como a iniciativa privada está estreitamente interligada a Globalização promover aporte e suporte econômico as mesmas. Note-se que essa ação está evidenciada a partir do momento que o governo paga bolsas de estudo integrais ou parciais a escolas e faculdades pelos alunos oriundos da escola pública além do que tais instituições de ensino ainda cobram mensalidades escorchantes a seus alunos naturais oriundos da classe média ou das elites.
Em resumo; o cidadão paga impostos e um percentual vai para a educação e desta verba o governo destina uma parte para a iniciativa privada de educação para que ela cobre do mesmo cidadão a educação de seus filhos. É como se o cidadão colocasse uma arma na mão daquele que vai lhe assaltar.
Discutir demagogicamente com os educadores planos de carreira e salários mesmo que no auge dos entendimentos e em meio a greves se esfacele o ano letivo.
Implantar programas, projetos e planos de acesso gratuito as universidades do governo mais impor obstáculos quase que intransponíveis aos candidatos como: quebra de sigilo das provas, erro propositais de impressão de matérias e mesmo contemplados com altas notas nos exames, os candidatos terão dificuldades de acesso as fontes de inscrição via Web principalmente quanto a homologação dos contratos de pagamento de bolsas nas instituições de destino públicas ou privadas.
Isso acarreta a desistência de muitos e a exclusão de outros tantos principalmente os de origem humilde. Somado a isso entenda-se; principalmente no Brasil o número de postos de serviço disponíveis é TRAGICAMENTE inferior ao número de jovens que se formam nas Universidades.
Isso não incomoda a Sociedade, não preocupa o Governo mais satisfaz a Globalização que terá sempre um contingente apreciável de profissionais disputando o único posto de serviço pois o que estiver trabalhando estará sempre vivenciando a expectativa de ser demitido ou substituído por outro profissional às vezes aceitando por carência, um salario menor.
Este é o real quadro da situação EDUCACIONAL na América Latina, África e Brasil e é evidente que os ecos de uma Educação destroçada ou falida atingem as outras áreas de ação da nacionalidade ou seja; a política, a economia, o comercio, os meios produtivos e o desenvolvimento social.
A nível de Brasil, são muitos os programas e planos e temos aí o Plano Nacional de Educação já aprovado em fase de implantação. Mais sairá mesmo do papel?
Para se responder esta pergunta temos que fazer as seguintes considerações:
Por ser um Estado Democrático e na Democracia a demagogia é a renda que enfeita a sua roupagem, o Governo Brasileiro não deixa de ser DEMAGOGO pois no Plano Nacional de Educação estão embutidos os Interesses do FMI e Banco Mundial bem como da iniciativa privada tentáculos destas instituições, que determinam as políticas e metas educacionais a serem cumpridas nos países a eles filiados como é o caso do Brasil.
O Plano Nacional de Educação é viável, moderno, ousado em suas metas e prático em sua execução mais se for administrado realmente pelo Governo e não pela INICIATIVA PRIVADA que obtêm lucros astronômicos na área de Educação devido a descarada e vergonhosa atitude passiva de nossos políticos que defendem e advogam os interesses das mesmas haja vista que a INICIATIVA PRIVADA conseguiu que o plano fosse aprovado de acordo com seus interesses com o aval dos partidos políticos na Câmara que votaram em favor da emenda dos senadores que confunde o caráter público da educação. E isso é evidente que não é de graça; incluir o ensino privado nos 10% que serão investidos em educação é um retrocesso',
O PNE pode ser apenas um objetivo ideado sem a certesa de ser alcançado o seu deslanche devido ao fato de que; o Governo o principal gestor, em relação aos interesses e necessidades nacionais, apenas coloriza projetos e objetivos com sua atitude acadêmica mais não se empenha a fundo com a operacionalidade prática de sua execução a não ser que politicamente ou ideologicamente isso lhe interesse.
Em sendo assim, a Sociedade Brasileira no seu todo; pais de alunos, alunos de nível medio e superiores e os Educadores no contexto geral da Educação devem estar atentos a estes itens:
Se o conteúdo Pedagógico proposto para embasar o Plano é universal abrigando dentro de si todos os critérios regionais e se está harmoniosamente entrelaçado com nossa Cultura, Costumes, Tradição, Cidadania e antevê na sua aplicação a necessidade de se inovar e pesquisar dentro da sala de aula.
Isto significa dizer que o Educador(a) pode inovar e o aluno em reflexo pode deslanchar embora isso não interesse ao Sistema.
Se a política de educação sexual contempla por princípio a unidade da família, a intreguidade da população infanto juvenil do que diga respeito a uma orientação segura respeitando as preferências individuais devido ao fato de que as Políticas de Educação subliminarmente e até diretamente impostas as nações sub desenvolvidas e emergentes não contempla a unidade da família mais sim a sua pulverização, a descaracterização da personalidade tanto feminina das meninas como a masculina dos meninos assim como a fomentação da ideia universal de uma Humanidade constituída de homossexuais em parte ou no seu todo.
Se a Mandala mágica da Educação Pública apresenta suas partições realmente ativas isto é; a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Universidade e se elas estão embasadas pelo constante aperfeiçoamento dos Educadores(as).
Isso significa dizer que o aperfeiçoamento constante de Educadores(as) é a energia primordial que faz com que essas partições se entrelaçem e se movimentem.
Se existe garantias reais da aplicação de políticas de cargos e carreira, salários compatíveis e aperfeiçoamento dos Educadores(as). Temas que ainda exigem discussões e entendimentos.
Isto significa dizer que o deslanche do PNE está intimamente relacionado com estes Temas.
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**** O olho que dizem que tudo vê, olha o Mundo e não me enxerga pois no Ontem não era, no Hoje não é e no Amanhã nunca será. No entanto Eu olho o Mundo e o olho que dizem que tudo vê: Eu o vejo e o enxergo pois no Ontem Eu era, no Hoje Eu sou e no Amanhã sempre serei porquê na Eternidade das Eternidades, Sou Um de D*E*U*S*.
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**** Eu vim, vi e venci e nem “eles” me viram nem tu me viste.
**** Um abraço a todos, até o próximo artigo e Inté.
**** Independência ou Sorte. O Aedo do Sertão

**** Fim.