Por JB da Silva
Chegou-se
a metade do século XIX com a “Realesa na Terra” completamente
estruturada haja vista que a maioria dos acontecimentos e ações
tinham em seu cerne, veladamente, a sua presença determinante e isto
iria se perpetuar até o momento presente.
A Teoria da Evolução de Charles Darwin trouxe uma divisão profunda
de raciocínios tanto nos meios eclesiásticos como no mundo
científico e dividir sempre foi uma prática da “Realesa na Terra”
para dominar. Os Criacionistas radicais e beatos defendiam a tese de
que Deus é quem criara o Homem e os Cientistas Evolucionistas e
Ateus defendiam a tese de que o Homem e o macaco tem em comum, um
ancestral primata e os dois lados ficam pé e não arredam de suas
teses até os dias de hoje.
A
“Realesa na Terra” ficou satisfeitíssima tanto com as teses dos
Criacionistas como a dos Cientistas Evolucionistas pelo simples fato de que a nível
religioso, plasmado nas escrituras judaicas e nos registros
totalmente decifrados dos Sumérios, as teses dos Criacionistas
atestam como criadores do Homem seus ancestrais; os Elohim ou os
Nefilins ao mesmo tempo que as teses dos Cientistas Evolucionistas
atestam um primata como ancestral do Homem o que no entender da
“Realesa na Terra” consubstancia as inseminações artificiais,
manipulações genéticas e clonagens realizadas pelos Nefilins ou
Elohim na tentativa de criar um Operário Perfeito.
Em
sendo assim, Primata ou Homo erectus não faz diferença quanto a
ancestralidade do Ser Humano para a “Realesa na Terra” pois na
imodéstia ela se acha herdeira da presumida cepa divina dos Elohim
ou dos Nefilins.
A
Teoria da Evolução ou a Origens da espécies teve desdobramentos e
o mais interessante deles foi a Eugenia criação do cientista inglês Francis Galton.
Francis Galton se inspirou na obra de seu primo Charles
Darwin, A
Origem das Espécies,
onde aparece o conceito de seleção
natural.
A partir do conceito e baseado nele, Galton propôs a seleção
artificial para
o aprimoramento da população humana segundo os critérios
considerados melhores à época.
Foi
também Galton quem lançou as bases da genética
humana e
cunhou o termo Eugenia para
designar a melhoria de uma determinada espécie através
da seleção artificial, em sua obra Inquiries
into Human Faculty and Its Development (Pesquisas
sobre as Faculdades Humanas e seu Desenvolvimento),
de 1883.
Esta obra foi largamente elogiada em matéria da revista americana
"Nature",
em1870.
Estava
raciocinando sobre tais assuntos quando Dhoren se aproximou:
-
Cmte está na hora.
-
TC. Dhoren, vamos indo.
Quando
entrei na sala todos já estavam presentes e com o Comando da
Esquadrilha Atlantis reunido o Santo Piá determinou que fôsse
concedida a palavra ao Cmte Jhujol que após cumprimentar a mesa deu
inicio a leitura do relatório da pesquisa.
-
Senhoras e Senhores, na pesquisa do Tema Terra Ôca nos defrontamos
com outros temas correlatos a ela que sem sombra de dúvidas devemos
levar em consideração. A Terra Ôca era assunto peculiar apenas nas
tradições culturais e religiosas de vários povos. no entanto no
alvorecer do Século XX vamos nos defrontar com ela servindo de
embasamento aos ideais sociopolíticos de uma nação, a Alemanha.
A
teoria da Terra Ôca, do Mundo Gelado e da Eugenia na visão do
Nazismo eram as três explicações que confirmam dados tradicionais,
justificam mitos, verificam um certo numero de possíveis verdades
defendidas por certos grupos desde os ritos primitivos, religiões e
até as grandes sociedades secretas e elas foram expressas com grande
aparato político científico pelo Nazismo quase que expulsando da
Alemanha a Ciência Moderna tal como ela se nos apresenta nos dias
atuais. Elas determinaram a maioria das decisões militares de
Hitler, influenciaram o deslanche da 2ª Guerra e causaram a
catástrofe final independente da vontade de seus atores.
Tais
teorias foram aceitas por muitos tanto no Ocidente quanto no Oriente
e embasado por elas Hitler arrastou a Alemanha para a destruição e
não se sabe porquê essas teorias que foram tão profundamente
afirmadas não são motivos de estudo nos dias atuais e assim,
permanecem desconhecidas.
Em
1925 todos os cientistas alemães e austríacos receberam pelo
correio a seguinte intimação: Agora é preciso escolher,
estar conosco ou contra nós. Ao mesmo tempo que Hitler limpará a
política, Hans Horbiger destruirá as falsas ciências. A doutrina
do gelo eterno será o sinal da regeneração do povo alemão.
Atenção! Coloquem-se do nosso lado antes que seja demasiado tarde!
A
doutrina era conhecida pelos alemães sob o nome de Welteislehre, a
doutrina do gelo eterno. Embora as universidades continuassem a
ensinar a astronomia convencional em pouco tempo a doutrina assumiu
proporções de um incrível movimento popular e apesar dos
cientistas alemães resistirem, com a subida de Hitler ao poder ela
tornou-se valor cultural agregado ao nazismo. Hitler e Horbiger
encontraram-se muitas vezes e Hitler tinha especial predileção por
ele e assim sendo, Horbiger açulou as convicções de Hitler ao
extremo como por exemplo a de que o povo alemão, no seu messianismo
era envenenado pelas ciências ocidentais.
Daí
se infere que a doutrina do gelo eterno na concepção de Horbiger
destruía a astronomia convencional e por contagio as ciências
ocidentais aceitas e renasce um tipo de magia e valor dinâmico que
vai embasar o nacional-socialismo cujos teóricos e seus discípulos
tutorados por Horbiger e Rosemberg reunir-se-ão periódica mente em
conferências e propagarão com muita eficácia o tema e suas ideias
na Alemanha.
Além
disso as correspondências inegáveis entre as visões de Nietzsche a
mitologia wagneriana e o pensamento de Horbiger assim como o fabuloso
das origens da raça ariana predestinada a mandar no planeta e no
universo estavam mais do que plasmadas e se acasalavam no íntimo do
nacional socialismo mágico fortalecendo o mítico do nazismo.
A
isto somou-se o esoterismo nazista e a sua inspiração tibetana que
ensejou a criação da Ahnenerbe o aspecto teológico, a S.S. O
aspecto institucional da Ordem Negra cujo cerne e aspecto místico
era a religião dos Senhores de Tule. Os membros do grupo Tule
deveriam alcançar o domínio material do Mundo.
Daí
chega-se a conclusão que o mítico, o mágico e religioso influirão
definitivamente nas ações do nazismo e de suas lideranças.
Em
se falando de Eugenia há de se convir que o conceito de uma raça
superior, de cepa nórdica, branca, de olhos azuis e loira não foi
ideação dos teóricos do nacional socialismo e nem mesmo de Hitler.
Tal conceito e ideações foram estruturados nos Estados Unidos e
desenvolvidos na California décadas antes de Hitler chegar ao poder.
A Eugenia é inglesa em invenção, americana em pioneirismo
legislativo e foi agregada como conceito obrigatório ao filosófico
da direita política em todo o mundo.
A
Eugenia chegou aos Estados Unidos no inicio do Século XX e foi muito
bem aceita pelo, governo, pela elite e pela nata dos milionários
americanos racistas principalmente por John D. Rockefeller, Harriman,
Carnegie e outros que investiram somas astronômicas nas pesquisas e
propaganda da Eugenia sendo que a eles se uniram a nata dos
cientistas notadamente os oriundos de Harvard, Yalle, Princeton e
Stanford daí que de 1905 a 1920 foram criados inume-os Centros e
institutos de pesquisas Eugênicas nos Estados Unidos sendo que a
instituição mais importante era o Eugenias Record Office (ERO)
dirigida pelo geneticista Charles Davenport a maior sumidade da
Eugenia americana.
Como
avassaladora epidemia a Eugenia se espalhou pelo mundo e apesar dos
Estados Unidos ser o pioneiro na prática da mesma ela se desenvolveu
rapidamente na Alemanha e países escandinavos devido ao fato que um
grande número de cientistas eugenistas americanos contribuíram
pessoalmente com o repasse de seus conhecimentos e a estruturação
das pesquisas alemães.
Depois
que o movimento eugênico se solidificou de vez nos Estados Unidos é
que se montou uma formidável campanha na Alemanha, um esforço dos
eugenistas da California através de panfletos que surtiu efeitos
consistentes no seio dos funcionários e cientistas alemães dando
ensejo a que o conceito de de uma raça superior, de cepa nórdica,
branca, de olhos azuis e loira apregoada pelos próprios americanos
passasse a ter outra redação na Alemanha; uma raça superior, de
cepa germânica, branca, de olhos azuis e loira seria o valor como
etnia neste mundo.
Então
após 1920 temos o seguinte quadro na Alemanha.
Hitler
estuda as leis eugênicas americanas, habilmente convence a maioria
da sociedade alemã e usando a base intelectual da eugenia a adota em
1924.
Cientistas
eugênicos do Instituto Carnegie mantinham relações pessoais e
profissionais com eugenistas alemães.
No
Meim Kampf publicado Hitler elogia e demonstra seu conhecimento
profundo sobre a Eugenia americana.
Hitler
escreve carta de elogio para o eugenista americano Madson Grant.
Eugenistas
americanos saúdam os Planos de Hitler como se fossem a concretização
de seus esforços e pesquisas e republicam as propagandas nazistas
sobre Eugenia para consumo americano.
Exibições
científicas nazistas foram organizadas em 1934 no Museu do Condado
de Los Angeles – encontro anual da Associação de Saude Publica
Americana
Mais do que fornecer o embasamento científico, a América financiou os institutos eugênicos da Alemanha.
Mais do que fornecer o embasamento científico, a América financiou os institutos eugênicos da Alemanha.
Em
1926, Rockfeller doou U$410.000-cerca de U$ 4 milhões atuais- a
pesquisadores alemães.
Em
1926, Rockfeller doou U$250.000 para criação do Instituto Kaiser
Wilhelm de Psiquiatria.
Em
1929 uma ajuda de U$317.000 permitiu ao Instituto construir o prédio
principal e assumir o comando da biologia racial alemã ainda mais
que continuou a receber verbas anualmente sob a direção do médico
Ernst Rüdin arquiteto da repressão médica sistemática de Hitler.
O Instituto passou a ser o espaço principal de experiências
assassinas em judeus, ciganos, negros e outras etnias eurásicas.
Leon
Whitney, secretário executivo da Sociedade Eugênica Americana,
declarou do Nazismo, “Enquanto estávamos engatinhando... os
alemães estavam chamando o
bois
pelo nome”.
Esta
declaração demonstra o quanto os alemães estavam distanciados e na
frente de seus predecessores, os americanos, nas questões e
pesquisas eugeneuticas que no entendimento de Hitler e seus
colaboradores se encaixavam entre as propostas metafisico-religiosas
e esotéricas na concepção e na instituição de uma raça superior
ainda mais que o Instituto Kaiser Wilhelm para Antropologia,
Hereditariedade e Eugenia Humanas estava preparado para assumir a
pesquisa da hereditariedade a partir de gêmeos e os efeitos em
gerações futuras de substâncias tóxicas para Germoplasma a um
nível sem precedentes.
Os
eugenistas americanos por décadas desejavam gêmeos para pesquisar a
hereditariedade mais como o Instituto de Antropologia para isto
estava preparado em 13 de maio de 1932 a Fundação Rockfeller
através de um telegrama disponibilizou U$ 9.000 por um período de
três anos para o Instituto via seu escritório em Paris.
Otmar
Freiherr Von Verschuer, herói entre os eugenistas americanos chefiou
o Instituto para Antropologia, Hereditariedade Humana e Eugenia até
1935 quando o deixou para formar uma outra instituição eugenista em
Frankfurt que foi muito noticiada pela imprensa eugenista americana.
Nesta época a Pesquisa com gêmeos explodiu no Terceiro Reich a
partir de decretos governamentais e antigo colaborador seu Josef
Mengele em 30 de Maio de 1943 assumiu em Auschwitz as pesquisas com
gêmeos através de experiências bestiais. Os cadáveres e outros
órgãos eram enviados para os institutos eugênicos alemães. A
Eugennia assim como a Eutanásia passariam a ser políticas
prioritárias do Terceiro Reich.
Os
executivos da Fundação Rockfeller jamais souberam de Mengele e
salvo exceções a Fundação encerrou todos os estudos eugenistas na
Europa antes da guerra eclodir em 1939.
Mais
a sorte estava lançada; os cientistas talentosos ou monstros na
acepção da palavra que Rockfeller e Carnegie financiaram assim como
as grandes instituições que eles ajudaram a fundar na Alemanha e na
Europa e o silêncio sepulcral que criaram em torno dos fatos
seguiram a sua estrada própria.
Terminada
a guerra a eugenia foi declarada crime contra a Humanidade, um ato de
genocídio. Os alemães foram julgados e condenados e citaram em sua
defesa os Estatutos do Estado da California mais foi em vão e o
inusitado aconteceu: puniu-se as Criaturas mais não puniram seus
Criadores e o chefe de Mengele Otmar Freiherr Von Verschuer, o grande
arquiteto das experiências genéticas do nazismo não foi processado
e vamos encontrá-lo no após guerra restabelecendo conexões com os
eugenistas da California, participando ativamente das mais
importantes instituições cientificas nos quatro cantos do mundo na
área da genética e eugenia e sendo cultuado e reverenciado no mundo
inteiro.
Não
os cabe aqui tecer considerações sobre a Segunda Guerra Mundial
mais “uma solução para o problema judaico” também era uma
preocupação americana desde o Século XIX só que os americanos
através da Eugenia agiam com parcimônia e discrição no trato do
problema e Hitler através da Eugenia preferiu uma solução para
ontem do problema judaico.
Se
os tribunais que julgaram os crimes da Segunda Guerra fossem
imparciais julgariam também os eugenistas americanos.
O
Cmte Jhujol ia tecer mais algumas considerações sobre a Eugenia
quando na Tela Mãe da sala um oficial de comunicações informou;
-
Contato com a NVBR-09 em vinte segundos.
Não
demorou muito e a imagem do Cmte Booran apareceu no centro da tela.
-
A'U'vvê Senhoras e Senhores. O resultado técnico da pesquisa já
foi encaminhado para o Sistema mais gostaria de apresentar um
relatório verbal.
Como
todos estavam atentos, ele iniciou as explicações.
-
Detectamos três crateras uma com uns quinhentos metros de diâmetro
e outras duas bem menores. Pesadas nuvens artificiais as encobrem e
além disso uma espessa camada de gelo também artificial as vedam
por isso não são vistas nem detectadas por satélites mais
detectamos também uma área de uns quinhentos metros de diâmetro no
mar envolta por grossas nuvens artificiais onde um pequena nave
Anunaquis mergulhou e isto é só pelo momento
-
Muito bem Cmte Booran assim que a NMBR-01 chegar aí volte
imediatamente e nos contate. Ordenou o Santo Piá.
Depois
que todos se refrescaram com essências sutis de frutas, o Santo Piá
fez sinal para que o Cmte Jhujol continuasse a sua explanação.
-
Senhoras e Senhores, em Abril de 1942 no auge do esforço de guerra
estranha expedição é organizada e parte em segredo do Reich para a
ilha de Rügen no Baltico. É dirigida pelo Doutor Heinz Fisher a
sumidade alemã em raios infravermelhos que leva consigo a nata dos
especialistas em radares. Assim que a expedição chega radares são
apontados para o céu sob um ângulo de 45 graus. Nada há o que
contatar aparentemente e os membros da expedição apenas pensam que
se trata de uma nova experiência.
Os
radares continuam apontados por vários dias e isto os intriga aí
então recebem a seguinte informação; o Führer está convicto que
a Terra não é convexa mais côncava. Nós não habitamos o exterior
do globo mais seu interior. O objetivo da expedição é demonstrar
cientificamente esta verdade.
Esta
inusitada e louca aventura na ilha de Rügen é narrada por Martin
Gardner em seu livro In the name of Science, por
Wlly Ley em Pseudociências entre os nazis e contada
pelo próprio Doutor Heinz Fisher depois da guerra.
Habitamos
no interior da Terra, esta é a afirmação dos organizadores da
expedição para científica da ilha Rügen e vivemos agarrados a sua
superfície côncava. Uma massa de gaz azulada com pontos brilhantes
que pensamos ser estrelas é o nosso céu e ali só há o Sol e
nuvens infinitamente menores do que explicam os astrônomos
ortodoxos. O Universo limita-se a isto. Estamos sós e envolvidos por
rochas.
Das
lendas da iluminação e da intuição ou seja; do transcendental
nasceu esta visão de uma Terra Ôca e uma nação no comprometimento
de uma guerra onde a ciência e a técnica são fatores
determinantes, pede a ciência que embase a mistica e a mistica que
embase a técnica e aí o Doutor Heinz Fisher recebe a missão de
colocar os radares a serviço dos magos nazis obcecados pela
cosmogonia horbigeriana, a doutrina da Terra oca e a mística do
grupo Tule.
A
teoria da Terra Ôca nasceu nos Estados Unidos em 15 de Abril de 1818
quando cientistas, membros do Congresso Americano e diretores de
Universidades receberam uma carta onde Jno. Cleves Simnes antigo
capitão de infantaria alegava que a Terra era oca e aberta no polo
norte a 12 e 16 graus. Em 1870, outro americano Cyrus Read Teed
também veio a proclamar que a Terra era oca. Note-se que este homem
era de elevada erudição e especialista em literatura alquímica.
Convicto de suas ideias fundou uma espécie de religião.
A
maioria das obras antigas de literatura religiosa falam da morada dos
mortos, deuses e de espíritos que seria um mundo a parte no interior
da crosta da Terra e é morada também de espíritos superiores que
um dia de lá sairiam para governar a Humanidade segundo as crenças
da sociedade secreta pré-hitleriana, a Sociedade do Vril.
Em
1930 um aviador alemão, Bender inspirado pelas ideias e o culto de
Cyrus Read Teedd na inspiração, esclarece e desenvolve suas
doutrinas e organiza o movimento Hohl Welt Lehre e
dá sequência a tarefa de outro americano, Marshall B. Gardner, que,
em 1913 publicara um trabalho para demonstrar que o Sol estava no
centro da Terra e não em cima.
Bender
sintetizou suas teorias e as publicou e elas tornaram-se populares em
1930 a ponto de serem aceitas e acreditadas pelos dirigentes do
Terceiro Reich.
É
difícil entender como homens responsáveis pelos destinos de uma
nação em sua maioria, pautaram suas decisões a partir de intuições
místicas que negam a existência do Universo total. O bom senso não
permeava nem embasava a ciência no entardecer do século XIX e muito
menos na alvorada do século XX e a ideia de uma Terra oca era
admissível e consoladora para espíritos primários e misticos
europeus assim como para o alemão comum cuja alma fora modelada pela
derrota e a miséria de eventos de guerra anteriores. HItler e seus
colaboradores, homens saídos do povo mais adversários da
inteligência pura consideraram as ideias de Bander mais coerentes do
que as teorias de Einstein que demonstravam um Universo de infinita
complexidade e delicadeza para quem quisesse analisá-lo. Assim no
entender do Terceiro Reich a teoria de Bander era a única teoria
alemã que poderia se opor a teoria do judeu Einstein.
Einstein
baseou-se nas experiências de Michelsom e Morley para elaborar a sua
teoria, demonstrando que no deslocamento a velocidade da luz no
sentido da revolução terrestre é a mesma que a luz perpendicular a
essa revolução. A luz é composta de partículas independentes daí
se deduz que não existe um meio ou veículo que conduza a luz. A luz
se contrai no sentido do movimento e Einstein se apercebeu disso ai
então estabeleceu a teoria da relatividade do movimento da luz.
A
Terra sendo oca, não se desloca e isto está explicito no sistema de
Bender e isto nada tem a haver com Michelson. A grosso modo a teoria
da Terra oca explica a realidade tão bem como a tese de Einstein.
Nenhuma verificação experimental viera respaldar o pensamento de
Einstein e a bomba atômica ainda não viera atestar esse pensamento
de forma concreta, absoluta e aterradora.
Em
sendo assim os dirigentes nazistas aproveitaram para negar qualquer
valor aos trabalhos do genial Einstein e a perseguiçao a ciência
convencional e a cientistas judeus e outros se iniciou.
Einstein,
Fermi, Teller e muitos outros cientistas de escol para
salvaguardar-se do nazismo se isolaram mais foram acolhidos pelo
Estados Unidos onde dispondo de verbas consistentes e laboratórios
muito bem equipados foram trabalhar. Essa é a origem do poder
atômico americano ainda mais que; a ascensão das forças ocultas na
Alemanha que refreou a técnica e as pesquisas científicas permitiu
aos americanos dominar a energia atômica primeiro.
Em
1957 em Dayton, no Ohio o centro de estudos do exercito americano
anunciou que seu laboratório destinado a pesquisa da bomba de
hidrogênio havia conseguido realizar uma experiência que chegou a
alcançar uma temperatura de um milhão de graus. O cientista que
realizou esta extraordinária experiência para o conhecimento da
época era o Doutor Heinz Fisher, a pessoa que dirigiu a expedição
à ilha de Rügen para esclarecer a hipótese da Terra ôca.
A
teoria da Terra ôca disseminada por Bander se opunha a teoria do
Universo gelado de Horbiger e quando em 1942 os resultados da
expedição a ilha de Rügen se demonstraram negativos ele caiu em
desgraça e foi enviado para um campo de concentração, onde morreu.
Na
Alemanha nazista a Ciência foi usada para embasar a Mística que não
desenvolveu nem criou tecnologias e muito menos suas práticas
materiais.
No
Ocidente, principalmente nos Estados Unidos a Mística foi usada para
embasar a Ciência que desenvolveu e criou tecnologias e suas
praticas materiais.
O
que faltou a Alemanha? O que sobrou ao Ocidente?
Esta
pesquisa nos informa concretamente que nos fatos do passado, seus
atores a partir da aurora do século XX sempre mantiveram um estreito
relacionamento entre si, tinham os mesmos objetivos embora se
engalfinharem-se depois em cruentas guerras pela posse de tais
objetivos e isto se repete nos dias atuais, necessário então se faz
que rasguemos a cortina que esconde o verossímil e o inverosímel
desse passado ainda presente para que possamos entender o presente e
administrar o futuro presente que já está a bater às portas.
Com
um gesto de cabeça o Cmte Jhujol deu sua explanação por encerrada
e o Santo Piá disse:
O
teor do ultimo parágrafo sintetiza o conteúdo da pesquisa. Espero
que o grupo a partir das informações prestadas elaborem as suas
considerações e propostas de trabalho.
O
grupo permanecia calado então o Santo Piá deu a reunião por
encerrada dizendo:
-
Que o tema Terra ôca ou a 4ª Região sejam verossímeis ou
inverossímeis não importa, o importante é a seriedade com que
vocês tratarão o tema para que as respostas e explicações
aconteçam naturalmente.
A
partir do aqui exposto se infere que “Realesa na Terra”
administra a seu bel prazer as ações de qualquer tipo no planeta
Terra.
****
Fonte:
O
Despertar dos Mágicos- Louis Pawels- Jacques Bergier-1976
****
O olho que dizem que tudo vê, olha o Mundo e não me enxerga
pois no Ontem não era, no Hoje não é e no Amanhã nunca será. No
entanto Eu olho o Mundo e o olho que dizem que tudo vê: Eu o vejo e
o enxergo pois no Ontem Eu era, no Hoje Eu sou e no Amanhã sempre
serei porquê na Eternidade das Eternidades, Sou Um de D*E*U*S*.
****
Eu vim, vi e venci e nem “eles” me viram nem tu me
viste.
****
Um abraço a todos, até o próximo artigo e Inté.
****
Independência ou Sorte. O Aedo do Sertão
**** Fim.
**** Fim.