A
atenção a saude dos idosos no Brasil está muito aquém do
antevisto na PNSI e no próprio Estatuto do Idoso. Considerando o
curto espaço de tempo existente entre a elaboração das Políticas
de saúde do idoso e os dias atuais, os programas específicos
implantados são muito acanhados e é a sociedade civil organizada
que desenvolve e inicia a maioria das ações, não os setores
governamentais.
Há
de se convir que o sistema de saúde terá que se defrontar com uma
demanda maior de procedimentos, diagnósticos e terapêuticos. No
entanto, necessário se faz determinar indicadores de saúde que
possam identificar idoso de alto risco de perda funcional e
estabelecer e orientar ações específicas de promoção de saúde e
resguarda da capacidade funcional. Ações que tenham um significado
prático para os profissionais de saúde que atuam na Atenção
Primária deverão ser empregadas e como as condições de
disponibilização de recursos é precária a sua relação custo
beneficio deve ser em patamares aceitáveis.
Formação
de profissionais treinados, abertura de novas disciplinas nas
universidades, residências médicas e financiamentos adequados para
pesquisas que identifiquem a área de geriatria e gerontologia são
fatores fundamentais para que se possa organizar a devida atenção a
saúde dos idosos a nível interprofissional. No momento presente o
óbvio é de que os elementos centrais de raciocínios para
elaboração e implantação de novas políticas públicas de saúde
é a População Idosa brasileira em crescimento constante e a
população Materno Infantil.
Em
termos de saúde ou se cuida efetivamente da População Materno
Infantil agora e com seriedade ou o Brasil se defrontara com sérios
problemas em relação a saúde de seus idosos a médio e a longo
prazo.
A
partir destas informações elaboramos estes Temas que se aceitos
pelos Gestores do Curso serão matérias de estudos e análises e
repassados imediatamente para o 4° Poder.
E
o conteúdo dos Temas são estes:
Qual
é a real posição do Governo, dos profissionais de saúde, dos
políticos e da iniciativa privada em relação aos recursos para a
Área de Saúde?
O
governo considerando a União, Estados e Municípios a partir do
Pacto de Gestão que contempla os princípios do SUS previstos na
Constituição Federal de 1988 e na Lei n° 8.080/90 estarão
empenhados em encontrar respostas convincentes sobre os crescentes
problemas de saúde da População Brasileira? Como aplicar um
definitivo choque de qualidade na Atenção Básica e agilizar a
integração institucional que envolva com propriedade os
componentes: Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e
Vigilância Ambiental?
A
posição dos profissionais de saúde especialmente os médicos
perante a nação é deveras melindrosa. O descaso no atender, o
inequívoco desrespeito a dignidade humana assim como as recorrentes
faltas ao posto de serviço demonstram a Cumplicidade Corrupta que
norteia as ações da classe. A mídia através de reportagens tem
mostrado este aspecto negativo da classe: o médico chega ao seu
local de trabalho entra, marca a sua presença ou ponto e momentos
depois vai embora. Quando questionados simplesmente respondem: se não
há nada a fazer porque cumprir o horário integralmente?
O
corporativismo da classe é um dos responsáveis pela séria crise de
saúde que atinge o Brasil ao não permitir que novas faculdades de
medicina sejam criadas ou novos profissionais cheguem ao mercado para
garantir a chamada Reserva de Mercado. Assim com o mercado de saúde
totalmente nas mãos, cobram o que querem pelas suas consultas a
ponto de que certas especialidades não serem encontradas na Rede
Pública, somente no atendimento particular.
O
corporativismo tem o poder de escolha e não permite que o governo
contrate médicos em todo o país assim pequenas cidades nos ermos
dos sertões mesmo oferecendo altos salários que em média são de
R$17.000,00 mais como não oferecem garantias efetivas, não
conseguem profissionais.
A
deficiência de médicos no Brasil pode ser demonstrada da seguinte
forma: enquanto nos países europeus a proporção é de 4 médicos
para cada mil habitantes no Brasil é de apenas 1,8 médicos para
cada mil habitantes enquanto pela OMS o certo pelo menos é de se ter
2,7 médicos.
Ao
se colocar contra o Programa Mais Médicos, contratação de
profissionais estrangeiros e a utilização de médicos das Forças
Armadas nos ermos dos sertões, a Classe Médica nos demonstra apenas
que teme perder os privilégios da Reserva de Mercado que exercem e
dominam a ponto de extraírem das prefeituras salários altíssimos
assim como provocarem a alta de preços de consultas na iniciativa
privada. Daí a oposição ferrenha as medidas tomadas pelo Governo.
O
fortalecimento do SUS só pode ser efetivado a partir de recursos
consistentes e uma gestão e financiamento realmente transparentes
além do que uma Nova Política de Saúde deve ser implantada onde os
Recursos Humanos terão que ser de profissionais comprometidos com a
saúde e que estejam dispostos a consolidar o SUS e para isso, o
Governo deve contemplar tais profissionais de saúde com uma Carreira
Federal Nacional plena em todos os seus aspectos.
O
debate sobre a posição do Governo, da classe médica, dos políticos
e da iniciativa privada em relação ao Sistema de saúde é
importante para mostrar a População Brasileira que a causa maior
dos problemas na Área de Saúde não é só a falta de recursos e
estruturas mais também a falta de médicos comprometidos com a
Cidadania e em sair das metrópoles para os municípios em ermos dos
sertões ou municípios onde o acesso a saúde nunca se deu por falta
de profissionais. Mesmo que contemplados com uma Carreira Federal
Nacional os médicos sediados nas Metrópoles e oriundos das classes
mais favorecidas em sua maioria, não irão clinicar nos ermos dos
sertões nem nas periferias pois tais populações não fazem parte
de seu nível social.
Por
isso o Governo não tem no momento presente alternativas a não ser
estruturar o Programa Mais Médicos, contratar na carência médicos
estrangeiros, estruturar uma Carreira Federal Nacional plena,
reformular os conceitos de ensino da medicina de acordo com as
necessidades do país dobrando o números de vagas nas faculdades e
aparelhar as capacidades de saúde desde a Atenção Primaria aos
centros de diagnósticos, internação, tratamento e cirurgias e há
de se convir que os 10% da Renda Bruta a médio e a longo prazo não
serão suficientes para financiar estas ações.
Com
toda a certeza é hipócrita o discurso do Corporativismo médico em
tentar demonstrar que os males que afligem o SUS são falta de
recursos, estruturas e uma Carreira Federal Nacional e seus reclamos
nas passeatas sobre os baixos salários pagos pelo Governo ecoam nas
ruas inutilmente pois bem vestidos, penteados e saudáveis demonstram
que a classe vai muito bem apesar da crise instituída na Área de
Saúde.
A
bem da verdade, médicos como outros profissionais tem o emprego
público como “bico” ou fonte de currículo.
Ao
invés de se preocuparem com a vinda de médicos estrangeiros, eles
deveriam se preocupar com a formação médica no país que está
aquém do desejável para os padrões internacionais pois as
faculdades não estão formando médicos mais técnicos em medicina
que vão não atender as reais necessidades de saúde do povo
brasileiro mais aos interesses do COMPLEXO MÉDICO INDUSTRIAL e de
seus segmentos corporativistas, industriais e a nível de planos de
saúde.
A
doença não se origina apenas de bactérias, vírus e micróbios
mais de políticas sociais preventivas ineficazes, vigilância
ambiental, epidemiológica e sanitária inócuas, longas jornadas de
trabalho e a total desassistência médica. Daí ser necessário a
presença sócio política da classe médica para enfrentar este
quadro de descalabro do sistema de Saúde do País mais não vemos a
Classe Médica ao lado do cidadão, das Comunidades e de toda a
População Brasileira.
A
dívida sócio política da classe com a Nação e com o Povo
Brasileiro pode tornar-se impagável. Devido a isso se faz
necessário que o Governo e a Classe Médica recuem em seus passos,
sentem à mesa e reconsiderem as propostas que podem elevar os
padrões do bem comum na Área de Saúde porque uma
Nova Ordem Social estáse instituindo no Brasil independente de credos, ideologias ou
filosofias outras e com toda a certeza indivíduo ou instituição
que a ela se opuser, por ela será esmagado.
Em
relação aos problemas de saúde no Brasil, a posição dos
políticos é duvidosa pois uma grande parte deles embora ocupem a
tribuna com discursos estapafúrdios em defesa de mais recursos para
a saúde não conseguem esconder o seu comprometimento com
a iniciativa
privada que ocupando espaços que o SUS não preenche vai
paulatinamente forçando a privatização de serviços e o
fornecimento de produtos e equipamentos a ponto de empresários se
gabarem publicamente dos astronômicos lucros obtidos.
Não
se vê, não se ouve e não se sente das partes envolvidas na
discussão sobre os problemas da saúde referências fortes ou
questionamentos a posição da iniciativa privada em relação ao
SUS, nem mesmo dos políticos, só se vê um débil espernear.
Conveniência
ou medo?
A
luta por mais recursos para o SUS é para garantir o pagamento da
prestação de serviços e os lucros astronômicos da iniciativa
privada ou para garantir o pronto atendimento em todos os níveis a
população?
Está
em processo de instituição a “americanização” do SUS ou seja;
a transferência de todo o sistema para a iniciativa privada tal como
ocorre nos Estados Unidos. Isto é Globalização e interesse maior
da Nova Ordem Mundial que é quem determina no planeta o que os
Governos do Terceiro Mundo devem ou não fazer.
A
voz daqueles que lutam contra a privatização em qualquer setor
ainda é débil e a População não ouve e não entende o seu
recado. A privatização descaracteriza a Cidadania porque
paulatinamente ela apaga o sentido de pátria, de família e de
cidadão e neste ponto, a população se transforma simplesmente em
robôs ou escravos descartáveis do novo e satânico regime
capitalista a Globalização. Urge então que o 4° Poder o Cidadão,
arregace as mangas e se ponha em ação na defesa de seu presente e
do futuro dos seus que já está a bater a porta. Para o bem ou para
o mal o que acontecer no Brasil se reflitirá no resto Mundo.
A
Cel Zhang terminou a sua explanação e o grupo ficou em silêncio
por algum tempo mais o Santo Piá indagou aos presentes;
-
Alguém discorda de algum ponto ou tem alguma consideração a fazer?
-
Eu tenho Meu Santo. Disse o Cmte Aulax.
-
Então fale por favor . Respondeu o Santo Piá.
-
A bem da verdade em todos os países do Mundo os Governos devido a
sua fragilidade política e econômica encontram sérias dificuldades
e muitas vezes não tem como enfrentar a iniciativa privada e a
Globalização. O máximo que podem fazer é aceitar acordos para
minimizar situações outras que venham causar transtornos sociais
logo, aqui no Brasil as coisas não acontecem diferentes. Mais tenho
a certeza que existe uma saída para esta situação; é só
fortalecer o Governo dando-lhe condições reais para governar e
enfrentar qualquer ação inconveniente a Nação. Sugiro
que leiamos artigos 05-06-08-14-15-16-19 e 25 dos Protocolos do 4°
Poder.
Imediatamente
todos manusearam seus tabletes e começaram a ler os artigos
propostos porém em dado momento o Santo Piá indagou:
-
Sei que estes artigos conjugados se colocados em prática modificarão
substancialmente a vida sociopolítica do país mais isto não
significa que transferirá poderes especiais ao Governo Cmte Aulax.
-
Sim Meu Santo. Mais se os artigos 08 e 16 forem seguidos ao pé da
letra deverão colocar nas mãos do Governo o equivalente a mais ou
menos 40% a mais no PIB. Meu Santo na Democracia só é forte
politicamente quem tem dinheiro. Com dinheiro nas mãos o Governo
ficará forte e poderá enfrentar a iniciativa privada , os políticos
corruptos e as necessidades crônicas da sociedade.
-
Muito bem todos estão de acordo com as explicações da Cel Zhang e
do Cmte Aulax?
Em
nome do grupo respondi que sim.
-
Bem Cel Zhang as matérias para estudo e análise do Curso estão
definidas mais peça aos alunos um empenho maior pois elas são
prioridades para a Humanidade Molecular.
-
Sim Meu Santo mais gostaria de dar uma informação antes do término
da reunião. Em fevereiro por sugestão do Cmte Scalus o nosso 4°
Poder começou a trabalhar no tema o “Brasil de Dentro” no meu
entendimento o Programa Mais Médicos já é de uma forma ou outra um
dos seus reflexos na matéria.
-
Sim mais no contexto das ações que precisam ser ativada isto ainda
é muito pouco a nível global.
Como
tudo estava acertado o Santo Piá determinou que Dhoren
providenciasse uma reunião para o Comando Molecular e deu a reunião
por encerrada mesmo assim ainda ficamos tecendo considerações
quando o Santo Piá sério me indagou:
-
Sinto você ausente e um tanto preocupado de que se trata? Podemos
saber?
-
Estava analisando os últimos acontecimentos; o falecimento da Mãe,
a sua estada no hospital, o seu enterro, as passeatas e a postura do
governo, dos políticos e da classe médica no momento presente. A
postura dos políticos é do conhecimento de todos mais a dos médicos
me deixou pasmo pois ao transitar pelos corredores do hospital
observando os trabalhos de atendimento constatei um incrível quadro;
entre médicos e profissionais de saúde existem pessoas especiais
que mais parecem anjos salvadores ou luzes na tenebrosa noite de dor
e sofrimento do ambiente mais existe outras pessoas que olham o
paciente como o açougueiro que olha a pelanca que vai retirar da aba
do bife e jogar no lixo.
Meu
desabafo deixou o grupo em silêncio por algum tempo mais quebrando o
silêncio o Santo Piá disse:
-Cmte
Jotha, quando os seres humanos atingirem um grau de desenvolvimento
mento psíquico satisfatório o auto tratamento e cura será um mero
ato de higiene íntima como o escovar os dentes ou lavar as mãos. aí
a profissão médica será irrelevante atividade.
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Fontes
de Pesquisa.
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O olho que dizem que tudo vê, olha o Mundo e não me enxerga
pois no Ontem não era, no Hoje não é e no Amanhã nunca será. No
entanto Eu olho o Mundo e o olho que dizem que tudo vê: Eu o vejo e
o enxergo pois no Ontem Eu era, no Hoje Eu sou e no Amanhã sempre
serei porquê na Eternidade das Eternidades, Sou Um de D*E*U*S*.
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**** Eu vim, vi e venci e nem “eles” me viram nem tu me viste.
**** Eu vim, vi e venci e nem “eles” me viram nem tu me viste.
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Um abraço a todos, até o próximo artigo e Inté.
****
Independência ou Sorte. O Aedo do Sertão
**** Fim.
**** Fim.