Havia
combinado com Theu que no dia seguinte conversaríamos. Mais como
chovia fino e por um flash telemental percebi que estavam ocupados
resolvi não incomodá-los. Como de costume, sentei na cadeira de
ferro no final da varanda para esperar o Sol nascer. Estava naquela
madorna de pensando mais não pensando quando me lembrei de uma
postagem que lera no Facebook. Um cidadão fizera uma critica
debochada a Tiradentes e no ato revidei mais com diplomacia. Ele
também no outro dia fez um comentário a respeito com diplomacia
concordando. Como as inteligências íntegras
se comedem e se interpretam dei o caso por encerrado. Mais e os vãs
espíritos, debochados e sem respeito à cidadania?
Muitos
são os Heróis Ancestres de nossa raça que são vítimas de crítica
a rés e a ré de indignos brasileiros. Os casos mais explícitos são
Tiradentes e D. Pedro II.
-
Estes boçais merecem uma resposta. Exclamei, levantando-me
abruptamente.
Foi
tão violenta a minha atitude que a passarada que vinha se chegando
para o matinal desjejum revoou de volta as arvores.
Entrei
em casa liguei o PC e deslanchei minha fúria nestas estrofes abaixo.
Este soneto a Tiradentes foi copilado há uns trinta anos atrás e
eu nunca atinei para a sua valia e seu sentido. Mais hoje em dia vejo
que ele tem muito sentido e finalidade.
Que
os Manes executem sua tarefa!
Joaquim José da Silva Xavier - O Tiradentes |
O teu nome é ímpar e assusta os traidores,
Que
nesta Era triste e de incertezas o Brasil assolam.
Deixando
os brasileiros sob o jugo de vis credores,
Empobrecendo
a Nação e a cada passo esmolam.
Ao FMI uma nova ajuda ou um novo crédito fácil,
Confiados
nas riquezas áureas de nosso solo imenso.
Ou
nas obtusas atitudes de um governo inábil,
Que
nem ao menos indaga se de nós é o consenso.
Arcar com os juros do infame empréstimo,
Que
nosso erário suga e ao brasileiro abate.
Entravando
a nação e de seu progresso o ritmo,
Impedindo
assim do empréstimo o real resgate.
Entendendo tudo isto, orei a Deus contrito,
Pedi
por todos nós, brasileiros e inconfidentes.
Mais
arquitetos de um Novo Edem e estou convicto;
Herdarão um Brasil livre os nossos descendentes,
Pois
em cada brasileira ou brasileiro acredito
Pulsa
o coração de um herói; o bravo O Tiradentes.
*****
A
literatura negativa e desrespeitosa que existia a respeito do Imortal Monarca, D Pedro II era imensa. Mais aos poucos, pelo uso da
Internet a verdade vai aparecendo e elas se transformaram em cinzas
ao vento.
Ajustar
sem ir às justas
A liberdade da democracia é uma prisão infame,
Sem
masmorras, sem grilhões e sem algemas.
Mais
nos sufocam as crises e o pior vexame,
È
de nos sabermos livres mais subjugados às penas.
Mesmo que Deus nos ouça e isto é certo, isto é real,
Atrelados
estamos a Musa Independência ou Morte.
Esta
megera nos afronta e nos solapa o ideal,
De
ter deste regime insano o certo e reto aporte.
Por isso falo convicto ao democrata descontente,
Ao
homem comum e até ao pressuposto erudito,
Sem
causa nobre o futuro é fútil, é inconseqüente,
Ser
nobre em causa áurea, nesta ação eu acredito.
Existem causas nobres e causas espúrias e até injustas
Que
levam a vãos atos uma sociedade débil e sem suporte
Causa
nobre é a Monarquia não sendo lícitas as disputas.
Proponho um rei. Altivo, com o nosso rosto, de caráter forte,
E
em sendo assim o povo às ruas; brade alto não peiado à justas:
Salve
nosso Rei! E a Santa Musa; nossa Independência ou Sorte
****
J B da Silva
Revista
editada pelo antigo Museu do Telefone cujo teor é narrado pelo
próprio Graham Bell
Confiando
no trabalho do amigo inventor, D. Pedro II encomendou 100 telefones
para o Brasil.
D Pedro II -Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga |
TERRA
DO BRASIL
Espavorida
agita-se a criança,
De
noturnas phantasmas com receio,
Mas
se abrigo lhe dá materno seio,
Fecha
os doridos olhos e descança.
Perdida
é para mim toda a esperança
De
volver ao Brasil; de lá me veio
Um
pugillo de terra; e nesta creio,
Brando
será meu somno sem tardança...
Qual
o infante a dormir em peito amigo
Tristes
sombras varrendo da memoria,
Oh
doce Patria, sonharei contigo!
E,
entre visões de paz, de luz, de gloria,
Sereno
aguardarei no meu jazigo
A
justiça de Deus na voz da Historia!
D.
PEDRO D´ALCANTARA
Estava
terminando o trabalho de digitação da postagem quando na tela do
monitor se abriu uma pequena janela de bate papo. Era Theu.
-
Estou incomodando? Perguntou o Alien.
-
Não. Mais como você conseguiu entrar no meu sistema?
-
Nós estamos trabalhando no Complexo de Comunicações da nave e
resolvemos testar algumas atualizações. Poxa, deu certo. Mais
recebemos logo um aviso que só funcionarão os contatos entre você
e a tripulação. Você já estava pensando em invadir sistemas e até
satélites hein?
-
É. Isto e mais algumas coisas.
-
Isso não será possível, pois não existe permissão. Só será
possível com tecnologias desenvolvidas aí no campo da matéria
densa. Não se preocupe com isso, deixe as disputas da guerra para os
idiotas, pois você tem coisas mais importantes a fazer. Por exemplo,
este trabalho editado hoje está sensacional. Dhoren ficou
emocionado. Vá descansar e eu vou sai do ar . Boa noite.
****
O olho que dizem que tudo vê, olha o Mundo e não me enxerga
pois no Ontem não era, no Hoje não é e no Amanhã nunca será. No
entanto Eu olho o Mundo e o olho que dizem que tudo vê: Eu o vejo e
o enxergo pois no Ontem Eu era, no Hoje Eu sou e no Amanhã sempre
serei porquê na Eternidade das Eternidades, Sou Um de D*E*U*S*.
****
Eu vim, vi e venci e nem “eles” me viram nem tu me
viste.
****
Um abraço a todos, até o próximo artigo e Inté.
****
Independência ou Sorte. O Aedo do Sertão
**** Fim.
**** Fim.
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